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Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

A importância do diagnóstico rápido e tratamento correto

Foto de um médico medindo a pressão de uma mulher.

No próximo sábado, 26/4, é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, data instituída pela Lei nº 10.439/2002 com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a pressão alta, como é popularmente conhecida, atinge três em cada dez adultos – o que representa 35% da população brasileira, sendo a responsável por desencadear até 80% dos casos de derrame cerebral e 60% dos casos de ataque cardíaco registrados no país – principais causas de mortes no Brasil e no mundo, além de prejudicar os rins, causando doenças renais crônicas.

A hipertensão é caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140×90 mmHg (milímetro de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9 – o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa.

Entre os principais sintomas da hipertensão estão: tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão. No entanto, a doença é geralmente silenciosa, daí a importância da medição regular feita pelo próprio paciente com aparelho próprio – a automedida foi incorporada recentemente como rotina nas diretrizes de monitorização pela Sociedade Brasileira de Cardiologia para o diagnóstico da hipertensão arterial, elaboradas por mais de 60 profissionais, que salientam que o diagnóstico definitivo da hipertensão não deve considerar apenas os resultados obtidos nas medidas realizadas em consultórios ou serviços de saúde.

Entre as principais causas da hipertensão, estão: histórico familiar, estresse, tabagismo, hábitos alimentares inadequados, como consumo exagerado de sal, gordura e álcool, envelhecimento, sobrepeso e obesidade e sedentarismo. E, apesar de não ter cura, a pressão alta pode ser controlada. Nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, com mudança de hábitos alimentares, redução no consumo de sal, prática de atividade física regular, fim do tabagismo, moderação do consumo de álcool, controle do estresse, entre outros.

Quando procurar um pronto-socorro?

É recomendado buscar atendimento em um serviço de emergência, como pronto-socorro, se a pressão arterial estiver acima de 180/120 mmHg e se houver dor intensa no peito, falta de ar, tonturas, desmaio, perda de força, alteração na fala,  dor de cabeça muito forte; além de suspeita de outras emergências, como infarto, derrame, entre outras.

No entanto, apesar da hipertensão arterial ser uma doença popularmente conhecida, diversas são as falhas cometidas em atendimentos nos pronto-socorros, como administração inadequada de medicamentos, que pode acarretar uma queda brusca da pressão arterial, a falta de investigação detalhada da saúde geral do paciente para entender a causa do aumento da pressão ou o não acompanhamento de forma adequada da medição da pressão e, assim, liberação do paciente sem avaliação correta de sua condição. 

Educação médica: como o preparo efetivo de estudantes  impactará em mais vidas salvas

Por isso, é fundamental que os estudantes e médicos estejam preparados para o diagnóstico e tratamento adequado da hipertensão sem colocar em risco a saúde do paciente durante os atendimentos, seja em pronto-socorros ou em clínicas. 

O uso de simulador virtual é uma alternativa eficiente na educação da medicina ao capacitar alunos ou profissionais em relação à tomada de decisões clínicas assertivas, além de conferir maior segurança ao paciente e também ao estudante ou profissional: em um ambiente controlado e virtual, logo após a simulação, é possível um feedback sobre as possíveis falhas na resolução da questão, que farão a diferença em um atendimento real, como uma anamnese assertiva para a administração mais adequada de medicamentos, entre outros. 

Foto de estudantes treinando em paciente virtual

O Body Interact (BI), por exemplo, é um software simulador de paciente virtual com respostas fisiológicas em tempo real que permite interação individual ou em equipe. Trata-se de uma nova abordagem de ensino a estudantes e profissionais da área da saúde para treinar o raciocínio clínico e melhorar as tomadas de decisão em menor tempo, que são registradas durante a simulação para posterior análise do professor e dos próprios alunos. O BI possui tecnologia dinâmica e expansível que pode ser configurada para uma mesa touchscreen, um tablet, um computador, smartphone ou via navegador web. Uma excelente ferramenta de ensino para as áreas de medicina, enfermagem e paramédicos.

Ele pode ser integrado também aos simuladores de alta fidelidade, tornando ainda mais real a prática médica e o aprendizado. 

Dessa forma, é possível treinar situações reais que os estudantes enfrentarão nos prontos-atendimentos e em clínicas quanto ao diagnóstico e tratamento da hipertensão, sendo essencial para que sejam melhor preparados para os atendimentos reais e, assim, consigam, de fato, salvar vidas.

Saiba mais: https://simulacao.civiam.com.br/produto/body-interact/

Fontes:

https://www.hcor.com.br/imprensa/noticias/26-de-abril-dia-nacional-de-combate-a-hipertensao-arterial/

https://drauziovarella.uol.com.br/cardiovascular/novas-diretrizes-para-o-diagnostico-da-hipertensao/

https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2024/04/21/sociedade-brasileira-de-cardiologia-lanca-novas-orientacoes-para-o-diagnostico-de-hipertensao-veja-como-vai-funcionar.ghtm

Redação Civiam

Entrevistas, histórias reais e conteúdo sobre diversos aspectos ligados às Tecnologias Assistivas e à educação na saúde.

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