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Simulação médica, uma ferramenta de combate ao coronavírus


Em meio à pandemia que o mundo vem enfrentando, uma das notícias mais comuns é o crescente número de profissionais da saúde contaminados por COVID-19. “Na luta contra o novo coronavírus, profissionais de saúde ao redor do mundo têm pagado um alto preço: milhares foram infectados e há um número crescente de mortos entre eles. Apesar dos equipamentos de proteção e das máscaras (escassos em muitos países), médicos, enfermeiros e outros profissionais da área parecem tender a contrair mais o vírus que a maioria das pessoas, e talvez a desenvolver sintomas mais graves”, diz uma matéria veiculada no site da BBC Brasil. Entre os motivos, segundo a reportagem, é a grande carga viral a que estão expostos os profissionais da saúde.

Além do que, para o enfrentamento da situação, o Ministério da Saúde determinou no início de abril, que profissionais de 14 categorias das áreas da saúde, como fisioterapeutas, farmacêuticos, psicólogos, veterinários, entre outros, se cadastrassem, em caráter emergencial, para trabalhar pelo Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia. Os cadastrados tiveram que fazer uma capacitação on-line para estarem aptos para atuar no plano de combate ao novo coronavírus.

Simulação médica: segurança aos profissionais de saúde

Uma das principais ferramentas que asseguram total segurança aos profissionais de saúde em treinamento é a simulação médica. Não só porque proporciona um ambiente seguro para o treino, mas principalmente, porque a capacitação é ágil, eficaz e, portanto, ideal para situações de emergência como a que estamos vivenciando: os profissionais de saúde das diversas categorias recrutadas precisam de respaldo para atuarem com mais segurança, confiança e proteção. É o caso dos simuladores que treinam as habilidades necessárias para os atendimentos a casos de pacientes infectados com coronavírus, como intubação, reanimação, além dos novos simuladores específicos para capacitação do diagnóstico e combate ao COVID-19, como o manequim para treinar a técnica de exame nasofaríngeo de coleta de secreção e o simulador para prática de ultrassom com movimento pulmonar, ideal para desenvolver e praticar habilidades de imagem de ultrassom para diagnosticar os principais achados consistentes com casos de COVID-19. Como o acesso aos recursos de imagem por tomografia computadorizada e raio-X diminuiu devido ao grande aumento de pacientes, a modalidade de imagem por ultrassom “Point of Care” (POCUS) está sendo utilizada para minimizar a exposição da equipe e da infraestrutura do hospital.

Os protocolos de higiene e segurança com EPIs também podem ser treinados pelos profissionais de saúde em um ambiente de simulação, livre de riscos, antes de serem de fato usados na rotina em contato com pacientes infectados e nos ambientes com alta carga viral, como os hospitais.

Há ainda os simuladores de pacientes virtuais, específicos e ideais para treinar tomadas de decisões ágeis em situações de pressão de tempo e das condições do paciente. O software Body Interact tem cenários exclusivos de pacientes infectados pelo novo coronavírus e também apresenta um debriefing detalhado para mostrar quais decisões foram corretas e quais poderiam ter sido mais assertivas do que as tomadas pelo usuário.

Ou seja, a simulação médica é um importante recurso para salvar vidas, não só as dos pacientes, mas, principalmente, considerando esta situação pandêmica, a dos profissionais de saúde das categorias recrutadas que estão na linha de frente e precisam se capacitar com urgência.

Selecionamos as soluções mais eficientes em simulação médica e que vão garantir com agilidade e segurança a capacitação que a equipe médica da sua instituição precisa para atuar no combate à COVID-19:

Redação Civiam

Entrevistas, histórias reais e conteúdo sobre diversos aspectos ligados às Tecnologias Assistivas e à educação na saúde.

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