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O valor do treinamento em simulação para os profissionais da saúde.

Fonte: Blog CAE Healthcare
Profissional atendendo simulador de paciente
Profissional atendendo simulador de paciente

O treinamento em simulação médica ajuda profissionais de saúde a se prepararem a tomar atitudes corretas em eventos inesperados, o que melhora consideravelmente as competências essenciais para o atendimento real em emergências.

Por meio do treinamento em simulação, os profissionais de saúde podem praticar procedimentos e aprimorar suas habilidades e, assim, estarem totalmente preparados para momentos críticos com tomadas de decisões assertivas – tudo dentro de um ambiente educacional seguro, mas altamente realista.

Em 2003, o Instituto de Medicina (OIM) emitiu um relatório que era inovador naquela época: Educação das Profissões da Saúde: Uma Ponte para a Qualidade, que afirmava que enfermeiros, médicos e outros profissionais auxiliares da saúde não tinham a educação e o treinamento necessários para atender às crescentes demandas do século XXI. Apesar de ser um estudo realizado há 17 anos, o relatório se mantém extremamente atual quando comparamos aos dias de hoje: em questão de meses, a pandemia de COVID-19 vem causando uma demanda imensa, como já previa o documento, nos hospitais em termos de atendimentos e tomadas de decisões em pacientes com suspeita de contágio pelo novo vírus e mesmo os infectados e em estado grave.

E, qual a solução sugerida para preencher essa lacuna de preparo dos profissionais? Ter atenção nessas cinco competências essenciais:

  • oferecer atendimento centrado no paciente
  • trabalhar como equipes interdisciplinares
  • praticar medicina baseada em evidências
  • focar na melhoria da qualidade
  • usar tecnologias da informação

Atualmente existe uma pressão crescente sobre as instituições de treinamento em saúde para qualificar um número maior de profissionais de saúde com treinamento adequado (incluindo higienistas dentários, ultrassonografistas, radiologistas de diagnóstico, tecnólogos cirúrgicos e fisioterapeutas respiratórios), que precisam sair das universidades já aptos a atuar no mercado de trabalho e por conta do cenário que estamos vivendo, isso se intensificou ainda mais. A atuação dos enfermeiros, por exemplo, tem sido ainda mais fundamental neste trabalho interdisciplinar.

A educação em simulação pode melhorar a eficácia e a eficiência na assistência médica, diminuindo a diferença entre o aprendizado em sala de aula e a experiência clínica da vida real.

O treinamento baseado em simulação sofreu rápida progressão e aceitação ao longo dos anos como uma ferramenta educacional. Isso se deve, em parte, à maior ênfase dada à educação médica interativa e aos avanços nas tecnologias cada vez mais realistas.

Na medida em que a simulação oferece aos alunos um ambiente livre de riscos, no qual é possível praticar habilidades em grau crescente de dificuldade, torna-se também uma forma de avaliar a competência do aluno e medir a retenção do conhecimento.

O valor da simulação para a assistência na saúde 
A educação médica baseada em simulação permite:
• padronização e repetição de objetivos educacionais
• aprendizado interativo em um ambiente clínico (sem risco do paciente)
• currículo projetado pelo facilitador, incluindo experiências clínicas orientadas aos objetivos
• um ambiente educacional não ameaçador, focado na evolução do aluno

A obtenção de experiência por meio da simulação ajuda os participantes a adquirirem confiança e conhecimento à medida que progridem em suas carreiras na área da saúde, aprimorando as habilidades clínicas necessárias para fornecer cuidados mais seguros.

Redação Civiam

Entrevistas, histórias reais e conteúdo sobre diversos aspectos ligados às Tecnologias Assistivas e à educação na saúde.

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