As universidades estão sempre tentando inovar e fornecer aos alunos a melhor experiência de aprendizagem e a mais próxima de situações da vida real. Pensando nisso, em 2004 a Universidade do Vale do México criou seu próprio centro de simulação, o segundo do país.
Seis anos depois, o professor Carlos Aguilar mencionou o quanto eles aprenderam neste período e como o Body Interact, simulador de paciente virtual, vem ajudando seus alunos e educadores.
Como oportunidade de contribuir também para o desenvolvimento e aprimoramento de outras instituições e educadores, ele compartilhou com o público o ciclo de aprendizagem da Universidade:
1. Conceitos teóricos (conferências, sessões em sala de aula, etc)
2. Desenvolvimento de habilidades
3. Experiência com paciente virtual facilitada por um educador
4. Experiência de simulação complexa
5. Experiência clínica com supervisão
Pensando no sucesso dos estudantes, o professor também lembrou sobre a “importância do estudo individual como um complemento ao seu modelo de educação”.
Seja o responsável
Com a emergência da COVID-19 criando desafios significativos para o setor de educação, a Universidade do Vale do México, com seu grande número de campus em todo o país, precisou mudar rapidamente.
Por esse motivo, em um mês a universidade desenvolveu um plano de aprendizagem totalmente novo com o Body Interact para implementar uma estratégia de entrega revisada para os dezessete mil alunos das universidades estudarem remotamente.
Todos os cenários clínicos do Body Interact incluídos na licença da Universidade foram correlacionados com as palestras da escola. E com base nos objetivos gerais e específicos de aprendizagem, os educadores puderam “atribuir casos clínicos e compartilhar com seus alunos uma forma prática de aplicar seus conhecimentos na prática”, destacou o professor Carlos.
Como forma de estender o aprendizado fora da sala de aula, os educadores escolheram casos clínicos específicos para os alunos estudarem e praticarem quantas vezes quiserem. Todos eles incluíram referências científicas para leituras adicionais e recursos extras de aprendizagem, como uma videoconferência de um especialista que centralizou as informações de todas as palestras daquela semana.
Além disso, todas as semanas os estudantes tiveram uma sessão de perguntas e respostas em tempo real com um especialista sobre o tópico estudado.
“Aprendemos muito com nossa experiência neste período de pandemia. Isso nos deu a oportunidade de incluir mais inovação com pacientes virtuais”, disse o professor Carlos Aguilar, da Universidade do Vale do México
Inovação a caminho
Com a ajuda de pacientes virtuais, “os alunos podem desenvolver não apenas conhecimento e capacidade de raciocínio. Eles podem desenvolver habilidades ouvindo os sons de monitoramento, observando os sinais visuais como o paciente virtual ficando cianótico e também analisando exames laboratoriais e outros exames”, comentou o professor Aguilar.
Devido à situação de pandemia, os alunos não puderam comparecer às rotações clínicas. Sendo assim, como acredita o educador mexicano, a universidade “tem a responsabilidade de desenvolver as habilidades dos alunos”. Com o objetivo de ajudar todos os seus alunos a terem acesso a esta solução inovadora e digital, a Universidade do Vale do México está desenvolvendo um projeto de pesquisa com 900 de seus alunos para entender como eles estão se beneficiando com a integração de um simulador de paciente virtual em seus currículos.