
As complicações no parto são responsáveis por 40% das mortes de quase 2 milhões de bebês que nascem sem vida todos os anos. Os dados são estimativas conjuntas publicadas pelo UNICEF, a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Grupo do Banco Mundial e a Divisão de População do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas. E, de acordo a ONU, os dados significam um natimorto a cada 16 segundos, sendo que, das causas de complicações no parto, as mortes poderiam ter sido evitadas com profissionais de saúde bem treinados em cuidados obstétricos de emergência.
Além disso, há também o risco do óbito materno, definido como a morte de uma mulher ocorrida durante a gestação, parto ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, por qualquer causa relacionada à gravidez (exceto causas acidentais ou incidentais). Vale lembrar que nem todo óbito materno é registrado corretamente no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e, muitas vezes, as causas declaradas como responsáveis pelo falecimento mascaram a causa básica e dificultam a identificação do motivo real do óbito.
Entre os principais fatores da morte dos bebês e da mãe estão a complicação durante o parto, como hemorragias, cuidados cirúrgicos no pós-operatório (principalmente nos casos de parto por cesárea), além, de claro, dos cuidados que a gestante deve ter com a saúde durante toda a gestação.
Por isso, a capacidade da equipe de saúde durante o trabalho de parto é essencial para fornecer atendimento médico imediato adequado, o que exige treinamento e conhecimento não apenas da fisiologia neonatal, mas de uma série de possíveis situações emergenciais, como distocia de ombro, entre outros – cenários que exigem uma série de habilidades clínicas e tomada de decisões rápidas e assertivas para que a vida de ambos – mãe e bebê – esteja em segurança. E não é somente em relação ao parto em si que os profissionais de saúde devem estar capacitados, mas também em responder prontamente às crises de saúde de neonatos: administrar o suporte básico de vida do bebê; realizar uma intubação endotraqueal se necessário, intervir com ressuscitação neonatal, entre outras habilidades essenciais.
Exatamente pelas complexidades inerentes a todo o processo do parto, é essencial que os profissionais envolvidos treinem amplamente e exaustivamente todas as habilidades exigidas nas situações do nascimento do bebê. A simulação clínica é uma das principais ferramentas de capacitação de estudantes e profissionais de saúde ao permitir todos os cenários possíveis de emergência para que, em situações reais, estejam aptos para agir com segurança.

O CAE Lucina, por exemplo, é um simulador de parto da CAE Healthcare desenvolvido para treinamento de médicos, parteiras, enfermeiros e profissionais de saúde quanto à gestão do parto normal e às complicações decorrentes do parto e da gravidez. Oferece um alto nível de realismo em treinamento e prática de intervenções emergenciais na gestante.
Possui respostas fisiológicas automáticas, permitindo que os alunos possam treinar o processo de nascimento, monitorar como a mãe e o feto respondem a procedimentos clínicos, manobras e a administração de medicamentos sem a intervenção do instrutor. Seus cenários de treinamento, fisiologia mãe-bebê integrado e parto são baseados em modelos fisiológicos validados.
A Sofia é outro simulador para treino completo do parto automático, sendo o único no mercado a oferecer três modelos de bebês com diferentes características e, assim, possibilitar o melhor realismo a cada cenário, reproduzindo movimentos naturais do bebê no momento do nascimento. Desenvolvido com o exclusivo sistema de Vynrubber (material resistente, que imita a pele humana e se regenera a cada sutura), promove uma completa experiência com diversos cenários durante todo o trabalho de parto, como hemorragia realista com sangramento do colo do útero, e cuidados posteriores com o bebê. Vem com painel LCD que permite monitoramento das manobras de RCP, ventilações e compressões torácicas.


E para seguir com o treinamento de todas as habilidades de avaliação e procedimentos em um bebê que acabou de nascer, o CAE Luna é o primeiro simulador bebê da CAE Healthcare que é interativo e completamente wireless (sem cabos). Com a inovadora tecnologia de simulação de saúde (StethoSym e SymDefib), o CAE Luna oferece sons respiratórios, cardíacos e intestinais mais claros, ao mesmo tempo que permite a prática realista de desfibrilação, estimulação e cardioversão em equipamentos reais. Oferece ainda uma gama completa de opções para o treinamento essencial em cuidados e tratamentos médicos de um bebê em crise, além de representar realisticamente um bebê desde o nascimento até 28 dias após o parto. Ele foi desenvolvido em conformidade com todos os parâmetros da enfermagem neonatal, o Programa de Reanimação Neonatal (NRP) e Suporte Avançado de Vida em Pediatria (PALS). É ideal para que alunos e profissionais da área de saúde tenham a prática e proficiência na avaliação de recém-nascidos, além de todos os procedimentos inerentes às situações emergenciais, como reanimação neonatal, suporte avançado de vida e muito mais.
Além dos simuladores, os manequins são essenciais para o treino de habilidades de manobras e procedimentos que precisam ser feitos durante os partos. Representando a 36ª semana de gestante, o manequim “Versão cefálica externa” possui tamanho real e pode ser utilizado para prática de rotação do feto, medição da bacia pélvica e cuidados com as mamas. O simulador permite a inserção de glicerina como fluido amniótico de simulação no saco amniótico, que pode ser alterado quando desejado.


Outro manequim fundamental para a prática do parto, é o Maternidade avançado, que pode ser usado para treinamento dos quatro passos da manobra de Leopoldo, medidas pélvicas externas, monitoramento do batimento cardíaco do feto, medidas abdominais e cuidados com as mamas. Um sintetizador interno reproduz de forma realista os sons dos batimentos cardíacos do feto. Na parte interna encontra-se uma estrutura esquelética, que possibilita a prática de pelvimetria e medidas abdominais.
Além disso, aproximadamente 1 em cada 8 recém nascidos são prematuros. O nascimento de um bebê de peso extremamente baixo (abaixo de 1Kg) representa uma emergência médica que requer técnicas e equipamentos especializados.Os estudantes e profissionais de saúde poderão treinar suas habilidades para este tipo de situação com o Manequim bebê prematuro de 24 semanas, uma oportunidade de treinamento de técnicas de cuidado e manuseio de bebês que necessitam de múltiplas intervenções médicas.


Outra habilidade que precisa ser exaustivamente treinada pelos profissionais envolvidos no parto é a dilatação cervical. O conjunto de manequins com 6 blocos pélvicos, fornecem simulação realista do exame cervical antes do nascimento e foram projetados para aprimorar a experiência de simulação de parto, com aparência externa idêntica à humana e com variações na estrutura interna. São seis condições cervicais diferentes antes do nascimento para que os treinandos obtenham uma compreensão tátil de não dilatação e dilatações de 2 cm, 5 cm, 7 cm, 9 cm.
Para praticar o manejo intra-uterino, medidas pré-natais, intraparto e pós-parto, o modelo Simulador de parto é ideal, pois fornece uma excelente simulação da experiência normal de parto para o aluno e o educador, mas também oferece instruções sobre partos anormais e múltiplos.

Confira esses e outros simuladores que ajudarão no treino de habilidades de estudantes e profissionais de saúde da sua instituição para que sejam os responsáveis pelo salvamento de vidas durante o parto ou logo após o nascimento do bebê.
Saiba mais: https://simulacaomedica.civiam.com.br
Fontes: