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Conheça os mitos mais comuns em relação à Comunicação Aumentativa e Alternativa

Foto de uma sala de aula e em primeiro plano uma professora com um livro de imagens na mão e seu aluno sentado ao lado olhando para uma prancha de Comunicação Alternativa

Outubro é considerado o mês de conscientização da Comunicação Aumentativa e Alternativa, que consiste em ferramentas e técnicas de comunicação usadas individualmente ou em combinação para complementar a comunicação de pessoas com dificuldades de se comunicar por meio da fala. A CAA inclui gestos, apontamentos, movimentos com a cabeça, além de recursos de tecnologia assistiva, como pranchas de comunicação com símbolos e dispositivos de comunicação (por exemplo, computadores que possuem saída de voz, tablets acessíveis, controles oculares, entre outros).

Assim, como forma de contribuir com a maior conscientização sobre a Comunicação Aumentativa e Alternativa – propósito deste mês -, abordaremos os mitos mais comuns em relação ao uso da CAA, e a ciência e a experiência que os desmascaram, trazidos com profundidade pela Tobii Dynavox, uma das principais empresas de Comunicação Aumentativa e Alternativa do mundo e parceira da Civiam, em seu site: https://www.tobiidynavox.com/pages/what-is-aac?tab=1, cujo conteúdo foi traduzido e resumido aqui nesta matéria pela nossa equipe (a referência original está linkada ao final de cada um dos mitos citados).

Mito 1: a introdução e o uso da CAA impedirão que o indivíduo use ou desenvolva sua fala natural. 

Este mito baseia-se na crença de que usar a Comunicação Aumentativa e Alternativa significa desistir da fala natural, mas, na  verdade, a CAA pode aumentar a produção da fala.

Vários pesquisadores importantes analisaram essa questão e estudos sobre a produção de fala antes, durante e depois da intervenção da CAA e demonstraram o seguinte:

– Aumentos na produção da fala – 89%

– Nenhuma mudança na produção da fala – 11%

– Diminuições na produção da fala – 0%

Outros pesquisadores descobriram ainda evidências que confirmam que, além de melhorar a fala, a CAA frequentemente a complementava. Ou seja, a Comunicação Alternativa foi utilizada em combinação com a fala natural. Assim, os resultados desses estudos indicam que a CA não impede a produção da fala, pelo contrário: ou funciona em conjunto ou tem um efeito positivo na produção da fala.

(O material sobre o mito 1, elaborado pela Tobii Dynavox, que contém pesquisas e estudos pode ser acessado pelo link: https://download.mytobiidynavox.com/MyTobiiDynavox/td-myths-aac-and-speech.pdf).

Mito 2: Uma criança pode ser muito jovem para usar a CA

Este mito baseia-se na crença de que a introdução da Comunicação Aumentativa e Alternativa em uma idade precoce impedirá o desenvolvimento da fala natural. A verdade é que a CAA melhora a fala natural e aumenta as habilidades linguísticas. De acordo com os pesquisadores, não há evidências de que as crianças devam ter uma certa idade cronológica para se beneficiarem com a CAA. Além disso, uma das principais preocupações pode ser a crença de que a introdução da Comunicação Aumentativa e Alternativa em uma idade precoce impedirá o desenvolvimento de fala natural como principal modo de comunicação. No entanto, pesquisas mostram que a introdução da CAA é relacionada com a melhora da fala natural, mesmo em situações em que não foi ministrada terapia fonoaudiológica.

Há ainda a crença de que uma criança precisa ter habilidades específicas para usar a CAA, como, por exemplo, cognitivas. Mas, pesquisas mostram que tal pensamento é incorreto, pois a comunicação começa no nascimento, independentemente do modo de comunicação (por exemplo, chorar, gesticular, olhar para a pessoa que fala, entre outros), então suas ações e comportamentos naturais são os únicos pré-requisitos para o uso da Comunicação Aumentativa e Alternativa.

Pesquisadores afirmam ainda que a CAA impacta positivamente a comunicação independente, as habilidades de linguagem, a cognição e a leitura. Com a Comunicação Alternativa, as crianças podem participar de atividades sociais importantes para o seu desenvolvimento. Além disso, em um estudo recente, pesquisadores afirmaram que as intervenções da CAA podem servir para melhorar ainda mais áreas de desenvolvimento para crianças muito pequenas, como habilidades de movimento físico.

É importante lembrar que a intervenção com CAA é uma decisão baseada nas necessidades complexas de comunicação, que mudam à medida que a criança cresce e progride, assim como suas habilidades também vão evoluindo. Dessa forma, estratégias e ferramentas de Comunicação Aumentativa e Alternativa podem e devem ser usadas para ajudar no desenvolvimento de habilidades cognitivas de linguagem que promovem a aquisição de habilidades linguísticas e de aprendizagem. Portanto, o apoio da CAA não deve ser eliminado ou adiado com base nas características de uma faixa etária específica, mas, sim, visto como uma possível ferramenta para superar desafios de comunicação para qualquer indivíduo que precise complementar sua comunicação.

(O material sobre o mito 2, elaborado pela Tobii Dynavox que contém pesquisas e estudos pode ser acessado pelo link: https://download.mytobiidynavox.com/Support/documents/myth_too_young_to_use_aac.pdf)

Mito 3: Os indivíduos podem ser velhos demais para aprender habilidades de comunicação e alfabetização

“Tentamos ensiná-lo a ler, mas não funcionou”, “Agora é tarde demais”, “Você tem que aprender a ler quando é jovem” – essas são algumas das crenças que formam o mito de que aprender a se comunicar e a ler acontece apenas quando somos jovens – o que edifica barreiras entre pessoas com deficiência e a aprendizagem de alfabetização, fazendo-as terem acesso limitado a materiais e à exposição reduzida à instrução de alfabetização, bem como ao tempo e espaço para a aprendizagem.

A verdade é que é possível aprender habilidades de comunicação e alfabetização em qualquer momento da vida, como, por exemplo, aprender a ler: a alfabetização ocorre e continua ao longo de nossas vidas, quer recebamos instrução direta ou não. Afinal, a nossa alfabetização não para quando saímos da escola, pelo contrário, continuamos a aprender novas palavras, aprofundar nossa compreensão sobre tópicos favoritos, etc. Assim, estudos mostram que o aprendizado contínuo também ocorre em pessoas com deficiência: elas tiveram progressos nas suas competências de alfabetização e demonstraram ganhos em algumas ou todas estas áreas: correspondências entre letras e sons aprendidos, habilidades de consciência fonológica (combinação de sons, segmentação de fonemas), decodificação de palavras isoladas, entre outros. Ou seja, a exposição a textos e atividades de alfabetização ao longo dos anos certamente aumenta suas habilidades de alfabetização. 

E, apesar de não ser possível saber até que ponto cada indivíduo pode ou irá progredir nas suas competências de alfabetização, é fato que ele/ela não terá desenvolvimento se não não tentar.

(O material sobre o mito 3, elaborado pela Tobii Dynavox que contém pesquisas e estudos pode ser acessado pelo link: https://download.mytobiidynavox.com/MyTobiiDynavox/Pathways_SCF_Myth-Individuals%20can%20be%20too%20old%20to%20learn%20communication%20and%20literacy%20skill_v1-0_en-US_WEB.pdf)

Mito 4: Uma pessoa pode estar bastante debilitada para se beneficiar da CAA

Este mito baseia-se na suposição de que as capacidades cognitivas e/ou físicas de uma pessoa estão gravemente prejudicadas e, portanto, não pode ser beneficiada com o uso da Comunicação Aumentativa e Alternativa – crença que faz com que a CAA não seja fornecida, ou de forma atrasada ou limitada. E, assim, quando um indivíduo tem acesso limitado (ou nenhum) à comunicação funcional por um período de tempo, verifica-se aumento da frustração com a comunicação por parte do indivíduo e dos seus parceiros de comunicação, quadros depressivos e/ou afastamento de situações sociais e resistência à CAA quando finalmente esta é apresentada. 

A verdade é que a respiração é o único pré-requisito para utilizar a CAA, que pode ser utilizada por qualquer pessoa, independentemente do diagnóstico ou nível de deficiência.

No entanto, pesquisadores chegaram à conclusão de que a crença de que os indivíduos devem ter certas habilidades cognitivas antes de serem capazes de usar a CAA provavelmente vem do estudo da maneira como as crianças falam e aprendem a língua. Por exemplo, normalmente demonstram as seguintes habilidades cognitivas antes de começarem a falar: causalidade ou causa/efeito (compreensão de que um evento é consequência de outro), meio-fim (planejar etapas para atingir uma meta) e permanência do objeto (que continuam existir mesmo que estejam fora da vista e não possam ser percebidos pela audição ou pelo tato), entre outros. 

Dessa forma, muitas pessoas estendem esse relacionamento para sugerir que as crianças, ou mesmo os adultos, não podem usar a CAA para falar antes de terem as mesmas habilidades cognitivas. No entanto, pesquisadores revisaram diversos estudos sobre linguagem e descobriram que o desenvolvimento cognitivo e o surgimento da fala e da linguagem estão relacionados. Porém, a relação deles, no entanto, não era causal (ou seja, o desenvolvimento cognitivo não levou ao surgimento da fala). E, por vezes, as competências linguísticas surgiram antes de as competências cognitivas esperadas terem sido desenvolvidas.

(O material sobre o mito 4, elaborado pela Tobii Dynavox que contém pesquisas e estudos pode ser acessado pelo link: https://download.mytobiidynavox.com/MyTobiiDynavox/td-myths-adult-too-impaired.pdf)

Mito 5: CAA não é necessária para quem já tem alguma fala

Este mito baseia-se na crença de que ter alguma fala é suficiente para uma comunicação básica. A verdade é que a fala limitada dificulta que alguém expresse o que realmente deseja ou sente e, portanto, limita a sua capacidade de participar da vida diária.

Indivíduos que usam um sistema de Comunicação Aumentativa e Alternativa utilizam uma combinação de métodos para transmitir uma mensagem que varia dependendo da situação e/ou do parceiro de comunicação. Seu sistema de CAA pode incluir um dispositivo de comunicação, quadro/prancha/livro de comunicação ou comunicação não verbal, como linguagem corporal, apontamento, gestos, expressões faciais e, para alguns, vocalizações e fala natural. 

Os especialistas da Tobii Dynavox sugerem fazer as seguintes perguntas quando o usuário apresenta alguma fala para saber se é um possível usuário de CAA:

– A sua fala é funcional o suficiente para participar nas atividades da vida diária?

– A sua fala permite-lhe aprender e desenvolver competências linguísticas e de alfabetização?

Como já mencionado, vale ressaltar que a Comunicação Aumentativa e Alternativa fornece um meio ao usuário de se comunicar de forma mais compreensível, expressar a mensagem exata que se deseja produzir, interagir com pessoas menos familiares, compartilhar mensagens que saiam da rotina, comunicar com maior independência suas necessidades, como ir ao banheiro, dizer o que quer comer; além de participar de interações mais longas e profundas, expandir as habilidades linguísticas e de comunicação, entre outros – consideradas necessidades básicas que, quando não são atendidas, os resultados podem incluir doenças, lesões, dor, abuso, negligência, intervenção médica, hospitalização e agravamento da saúde.

De acordo com especialistas, como já falado em mitos anteriores, não há nenhuma evidência que o uso de CA impedirá alguém de usar ou desenvolver a fala natural. Assim, a Comunicação Aumentativa e Alternativa pode ajudar a fornecer as mesmas oportunidades de comunicação para indivíduos para quem a fala natural pode ser limitada ou limitante. Dessa forma, a CAA permite estabelecer conexões com outras pessoas, contribuindo para o desenvolvimento da linguagem e habilidades de alfabetização, além de melhorar o respeito dos parceiros de comunicação, aumentando as oportunidades comunicativas. 

(O material sobre o mito 5, elaborado pela Tobii Dynavox que contém pesquisas e estudos pode ser acessado pelo link: https://download.mytobiidynavox.com/Support/documents/myth_some_speech_or_basic_needs_is_enough.pdf)

Mito 6: Os dispositivos de CAA são apenas para as pessoas que podem usar suas mãos

A verdade é que a tecnologia está cada vez melhor e as pessoas que necessitam de Comunicação Aumentativa e Alternativa e têm dificuldade em usar as mãos têm muitas soluções à sua disposição. Há as formas direta e indireta para a realização das tarefas diárias, como pressionar um botão (direta) com a opção desejada ou escolhendo um item por meio da exposição às opções (indireta) – seja por meio de voz, imagens, entre outros.

Alguns recursos de CAA como os acionadores são ideais para pessoas com mobilidade reduzida poderem acessar, por exemplo, computadores e, assim, se comunicarem, seja por e-mail ou aplicativos como WhatsApp. 

Para quem tem alto comprometimento da mobilidade, os dispositivos de controle ocular são ideais – o equipamento capta o movimento dos olhos e, dessa forma, o usuário consegue se comunicar ao selecionar ‘com os olhos’ as letras de um teclado virtual, formando, assim, mensagens que são transmitidas por texto ou voz sintetizada. Por isso, não há razão para lhes negar o acesso à Comunicação Aumentativa e Alternativa.

(O material sobre o mito 6, elaborado pela Tobii Dynavox que contém pesquisas e estudos pode ser acessado pelo link: https://download.mytobiidynavox.com/MyTobiiDynavox/td-myths-adult-access-12-19-12.pdf)

Mito 7: A CAA corrigirá todas as dificuldades de comunicação

Um dos equívocos mais comuns é as pessoas acreditarem que a Comunicação Aumentativa e Alternativa proporcionará uma comunicação instantânea. A verdade é que implementar o CAA raramente é uma questão de simplesmente colocar um dispositivo na frente de alguém e ouvir tudo o que ele tem a dizer. 

Tal crença é reforçada por histórias que mostram o quanto a Comunicação Aumentativa e Alternativa pode mudar vidas. E pode mesmo! Há diversos exemplos de pessoas que tiveram suas vidas transformadas com o uso da CAA, como voltar a trabalhar, escrever livros, palestrar, estudar e se formar, entre tantos outros. No entanto, o que as pessoas não se atentam é que o uso da CAA é um processo de adaptação, compreensão do recurso e, por isso, muitas vezes acreditam que a Comunicação Alternativa é uma chave mágica que ‘corrige as deficiências de comunicação’. O que os casos podem não indicar, necessariamente, é quanto tempo pode ter levado para a pessoa com necessidades complexas de comunicação conseguir  se comunicar com sucesso.

Os relatórios podem, ainda, não indicar também o apoio necessário dos parceiros de comunicação para que o processo da CAA aconteça, ou ainda ocultar como a comunicação ainda está se expandindo na vida do indivíduo ao longo dos anos.

Implementar o CAA raramente é uma questão de simplesmente colocar um dispositivo na frente de alguém e ouvir tudo o que ele tem a dizer. Muitas vezes, há desafios a serem enfrentados, como:

• Aceitação inicial e uso contínuo da CAA por indivíduos com necessidades complexas de comunicação e/ou por aqueles que os apoiam.

• Desenvolver competências do indivíduo e dos parceiros de comunicação na utilização da CAA.

• Limitações relacionadas à própria ferramenta de CAA.

Ou seja, não se trata apenas de adaptação ao uso dos recursos para que a Comunicação Aumentativa e Alternativa seja eficiente e possa desenvolver a comunicação da pessoa com deficiência na fala, mas, sim, inclui diversos outros fatores, como as pessoas ao redor, que passam a se tornar parceiros de comunicação: amigos, familiares. professores e profissionais da saúde.

Portanto, é preciso ter em mente que o uso da CAA é uma jornada que leva tempo, adaptação e persistência. Vale ressaltar que cada caso é um caso, ainda que a Comunicação Alternativa beneficie a todos! 

(O material sobre o mito 7, elaborado pela Tobii Dynavox que contém pesquisas e estudos pode ser acessado pelo link: https://download.mytobiidynavox.com/MyTobiiDynavox/td-myths-adult-aac-fixes.pdf)

Mito 8: Aplicar a CAA logo após um evento neurológico é cedo demais

Este mito baseia-se na ideia de que o uso da Comunicação Aumentativa e Alternativa logo após um evento neurológico, como um incidente que afeta o cérebro (acidente vascular cerebral ou lesão cerebral), é considerado ‘cedo demais’ por conta da hipótese de que a CAA pode impedir a recuperação da fala. Por isso, há a crença de que é preciso esperar meses para decidir se esses indivíduos recuperarão a fala e a linguagem naturais ao longo do tempo para se comunicarem, o que é um erro.

Outras pessoas usam a CAA como se fosse um curativo para cobrir o problema de comunicação até que a fala retorne. Ou, ainda, apresentam apenas a Comunicação Alternativa quando todos os outros modos de comunicação parecem ter falhado. No entanto, especialistas indicam que a CAA deve ser aplicada desde o início da reabilitação, tanto para promover a comunicação como para resolver déficits nas competências de fala e linguagem. Segundo eles, esperar não é cabível, uma vez que essa espera pode afetar o paciente para o resto de suas vidas. 

Vale lembrar que a Comunicação Aumentativa e Alternativa refere-se a ferramentas e técnicas usadas individualmente ou em combinação para complementar a comunicação de pessoas cuja fala é limitada ou incapaz de ser compreendida. Sendo assim, os especialistas acreditam que  a CAA pode desempenhar um papel significativo na reabilitação de um indivíduo logo após um evento neurológico.

(O material sobre o mito 8, elaborado pela Tobii Dynavox que contém pesquisas e estudos pode ser acessado pelo link: https://download.mytobiidynavox.com/MyTobiiDynavox/td-myths-adult-too-soon.pdf)

Mito 9: CA de baixa tecnologia deve ser usada antes da introdução de dispositivos de alta tecnologia

Esse mito se baseia na suposição de que uma pessoa precisa andar antes de poder correr, por assim dizer. A verdade é que a disponibilização de ferramentas e técnicas de CAA não segue nenhuma ordem. É uma série de decisões tomadas e revisadas regularmente com base nas habilidades e necessidades atuais e futuras do indivíduo.

Os especialistas da Tobii Dynavox, para falarem sobre esse mito, fazem a seguinte reflexão:

“Pedimos às crianças com desenvolvimento típico que apontem para imagens antes de começarem a usar a voz para se comunicar? A resposta é não. Os bebês se comunicam com a voz muito antes de conseguirem apontar para uma imagem. Eles choram para chamar nossa atenção. Mesmo quando começam a apontar para objetos e imagens, o ato de apontar é muitas vezes acompanhado por vocalizações e/ou aproximações de palavras. Estas crianças conhecem o poder da comunicação através da voz muito antes de serem capazes de produzir palavras claras e são estimulados a desenvolver a capacidade de comunicar usando vários métodos de comunicação (por exemplo, apontar, expressão facial, fala) simultaneamente.”

Dessa forma, é necessário que crianças ou adultos com necessidades complexas de comunicação demonstrem competência com CAA de baixa tecnologia antes de fornecer um dispositivo de comunicação? Não! 

O fornecimento de ferramentas e técnicas de CAA não é uma lista ordenada. É uma série de decisões tomadas e revisadas ​​regularmente com base nas habilidades e necessidades atuais e futuras do indivíduo, principalmente em relação às oportunidades de aprendizagem que cada recurso oferece a cada caso.

(O material sobre o mito 9, elaborado pela Tobii Dynavox que contém pesquisas e estudos pode ser acessado pelo link: https://download.mytobiidynavox.com/MyTobiiDynavox/td-myths-low-before-high.pdf).

Compartilhe esta matéria com todos que poderão se beneficiar com mais informações sobre a Comunicação Aumentativa e Alternativa.

Redação Civiam

Entrevistas, histórias reais e conteúdo sobre diversos aspectos ligados às Tecnologias Assistivas e à educação na saúde.

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