
No início da semana foi publicada uma pesquisa sobre o aumento da violência contra a mulher, realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que aponta que houve um aumento nos índices de todas as formas de violência contra as mulheres em 2022. Os dados acendem um alerta, principalmente nesta semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, celebrado hoje, 8/3, para o crescimento considerável da violência contra o gênero feminino: o levantamento permite estimar que cerca de 18,6 milhões de mulheres brasileiras foram vitimizadas em 2022. Em média, as mulheres que foram vítimas de violência relataram ter sofrido quatro agressões ao longo do ano, mas entre as divorciadas a média foi de nove vezes.
A pesquisa traz dados inéditos sobre diferentes formas de violência física, sexual e psicológica sofridas pelas brasileiras no ano passado. Em comparação com as edições anteriores, todas as formas de violência contra a mulher apresentaram crescimento acentuado em 2022. Segundo o levantamento, 28,9% das brasileiras sofreram algum tipo de violência de gênero – o maior índice já verificado na série histórica, sendo 4,5 pontos percentuais acima do resultado da pesquisa anterior.
O estudo apontou ainda que 11,6% das mulheres entrevistadas foram vítimas de violência física no ano passado, o que representa um universo de cerca de 7,4 milhões de brasileiras: ou seja, 14 mulheres foram agredidas com tapas, socos e pontapés por minuto. Entre as outras formas de violência citadas, as mais frequentes foram as ofensas verbais (23,1%), perseguição (13,5%), ameaças de violências físicas (12,4%), ofensas sexuais (9%), espancamento ou tentativa de estrangulamento (5,4%), ameaça com faca ou arma de fogo (5,1%), lesão provocada por algum objeto que foi atirado nelas (4,2%) e esfaqueamento ou tiro (1,6%).
A pesquisa apresentou também um dado inédito: uma em cada três brasileiras com mais de 16 anos sofreu violência física e sexual provocada por parceiro íntimo ao longo da vida. São mais de 21,5 milhões de mulheres vítimas de violência física ou sexual por parte de parceiros íntimos ou ex-companheiros, representando 33,4% da população feminina do país.
Os dados de feminicídios e homicídios dolosos de mulheres no ano passado ainda não estão disponíveis, mas, para a diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, o crescimento agudo de formas graves de violência física, que podem resultar em morte a qualquer momento, é um sinal.
A importância da simulação médica
Pensando neste cenário, cuja tendência é, segundo a pesquisa, piorar ainda mais, o preparo dos profissionais da área da saúde para o enfrentamento de situações emergenciais decorrentes do aumento da violência contra a mulher torna-se fundamental.
A simulação médica é uma das principais ferramentas no treinamento de estudantes e profissionais da saúde, tanto em habilidades, como em cenários desafiadores, onde se enquadra a violência contra a mulher: situações como o de agressão sexual, uso de drogas, saúde mental e automutilação – não são ‘treinadas’ nas instituições de ensino e, portanto, tornam-se desafiadoras aos profissionais de saúde quando estão diante de pacientes jovens nessas condições em atendimentos emergenciais.
Para isso, DANi é um simulador de média fidelidade de paciente adolescente e adulto, de treinamento avançado e projetado para apoiar a formação nos fundamentos da enfermagem e procedimentos de emergências ao reproduzir com precisão cenários e dinâmicas desafiadoras. A solução permite que os alunos treinem a administração de cuidados intensivos, avaliação de autoagressão, consumo de drogas, pupilas assimétricas, entre outras habilidades. Inclui ainda avaliações físicas precisas (mapa corporal) para sinais de trauma físico, essenciais para fins legais, permitindo que os alunos pratiquem algumas evidências forenses como coleta de sangue, amostras de sêmen, entre outros.
Este simulador confere uma experiência de aprendizado realista e prática, ideal para sala de aula ou capacitação de profissionais que atuam em hospitais.
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