Fonte: Blog CAE Healthcare

Anestesiologistas e cardiologistas de cuidados intensivos são desafiados pela necessidade de apresentar exames, diagnósticos e tratamento de primeira linha usando os protocolos mais recentes em ecocardiografia. A educação médica baseada em simulação revolucionou o treinamento nesta área.
Mas, uma questão permanece: há pesquisas e evidências suficientes para recomendar uma integração completa do treinamento de ecocardiografia baseado em simulação na educação médica e nos programas de treinamento?
Os simuladores têm sido amplamente adotados no treinamento médico e cirúrgico. Eles têm permitido a repetição de diversos cenários – alto risco em alguns casos, raro e pouco frequente em outros – para melhorar o desempenho no procedimento clínico. Os simuladores de ultrassom, em particular, expandiram as oportunidades de aprendizado e aquisição de habilidades complexas.
Uma pesquisa explica como o uso da simulação ecocardiográfica pode ser um reforço e acelerador efetivo aos programas de treinamento tradicionais. Pode ser difícil fornecer aos alunos um ensino focado enquanto gerencia as necessidades de um paciente vivo, mas a simulação pode fornecer oportunidades para um ensino dedicado longe do estresse da interação clínica.
Evidências da eficácia da simulação de ecocardiografia
O uso de simulação para mitigar o risco de eventos adversos é muito utilizado na indústria da aviação. O surgimento de simuladores em medicina e cirurgia provou ser igualmente benéfico – em particular para cenários clínicos difíceis em áreas de cuidados intensivos e de emergência.
O principal objetivo do treinamento baseado em simulação é melhorar o desempenho da equipe e do profissional da saúde para melhorar os resultados para o paciente.
A validação da simulação versus a realidade é, portanto, essencial e, com o nível cada dia mais alto (com realidade aumentada por exemplo) dos modelos de treinamento de alta fidelidade, os cirurgiões têm se beneficiado com tempos de aprendizagem mais curtos, melhores resultados e taxas de complicações reduzidas.
Um estagiário inexperiente pode causar danos significativos ao paciente.
O treinamento de simulação tem se mostrado útil para:
• acelerar o processo de aprendizagem na aquisição e identificação de imagens,
• ensinar a manipulação correta do transdutor e dos controles do ultrassom e do sistema,
• instruir os alunos na angulação segura do transdutor na pele e no esôfago para otimização da imagem.
Conclusões
O ultrassom já se estabeleceu como uma ferramenta cujo uso em vários procedimentos realizados em cuidados intensivos e anestesia, por exemplo bloqueios nervosos regionais e canulação venosa central, melhora a segurança para os pacientes.
O acréscimo da simulação de ecocardiografia aos currículos de pós-graduação, programas de treinamento e de residência irá aprimorar e acelerar os aprendizados teóricos e práticos, aumentando, dessa forma, a competência profissional.
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