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Dia Internacional da Enfermagem e Dia do Enfermeiro

A importância dos enfermeiros na assistência humanizada aos pacientes

Foto de uma enfermeira segurando a mão de um paciente em uma cama de hospital

O dia 12 de maio celebra duas datas importantes aos profissionais da enfermagem: o Dia do Enfermeiro e o Dia Internacional da Enfermagem, em homenagem ao aniversário de Florence Nightingale (12/5/1820),  marco da enfermagem moderna no mundo.  No Brasil, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se ainda a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares, sendo pioneira da enfermagem brasileira.

Além de ressaltar a importância desses profissionais na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, sendo essenciais para o bem-estar da população; as datas propõem ainda a reflexão sobre a importância do atendimento humanizado – tema cada vez mais em debate e foco de pesquisas e artigos científicos, pautados na Teoria da Ciência do Cuidado, criada por Jean Watson em 1979, que defende que o cuidado não se limita ao aspecto físico, mas abrange também as dimensões espiritual, emocional e existencial do indivíduo. Este cuidado transpessoal busca uma conexão mais profunda entre o cuidador e o cuidado, promovendo uma experiência mais humana e significativa.

E, como disse Florence Nightingale: “o papel do enfermeiro é colocar seu paciente na melhor posição para que ele possa se autocurar”. “A enfermagem requer esse entendimento profundo de que nós atendemos pessoas e não doenças. E é preciso compreender que os pacientes são pessoas com sentimentos e uma história de vida; e sempre a melhora ou piora está muito atrelada ao fator psicológico na recuperação do paciente. Portanto, ser enfermeiro requer que o profissional tenha como foco o atendimento humanizado, pois, muitas vezes, a equipe de enfermagem fica 24 horas ao lado do leito do paciente, impactando diretamente na sua saúde e na sua vida”, destaca Fernanda Rabelo, enfermeira. Ela complementa: “Trabalhei por anos como enfermeira assistencial em um centro cirúrgico de uma clínica de reprodução assistida – o que me mostrou, na prática, a importância do atendimento humanizado, uma vez que tratava-se de um público bastante fragilizado emocionalmente, com altas expectativas que interferiam nos resultados. E os impactos da humanização no atendimento eram tão surpreendentes que levo essa lição para a minha vida, em todos os meus atendimentos”, salienta.

O desafio da priorização em cenários do mundo real

No coração da prática de enfermagem está um princípio fundamental: priorizar o atendimento ao paciente! Em um ambiente acelerado das unidades de saúde, os enfermeiros enfrentam uma enxurrada constante de tarefas, avaliações e emergências. Da administração de medicamentos à resposta a mudanças repentinas nas condições dos pacientes, priorizar o atendimento em meio a esse caos é como navegar por um labirinto!

As consequências de prioridades equivocadas podem ser terríveis, ressaltando a importância de equipar os estudantes de enfermagem com as habilidades e a mentalidade necessárias para se destacarem neste aspecto crucial da profissão.

Enfermeiros, a espinha dorsal da saúde, navegam por intrincadas redes de responsabilidades, avaliações e intervenções para garantir que cada paciente receba o cuidado ideal. No entanto, a priorização diante de uma infinidade de demandas é aprimorada por meio de educação, experiência e metodologias de aprendizagem inovadoras.

Na busca incessante pela excelência no atendimento ao paciente, a priorização é um elemento fundamental, guiando os enfermeiros pelas complexidades da prestação de cuidados de saúde. Por meio do aprendizado baseado em simulação, particularmente com plataformas inovadoras como o Body Interact, um simulador de paciente virtual com respostas fisiológicas em tempo real que permite interação individual ou em equipe, a educação em enfermagem transcende as barreiras tradicionais, capacitando os alunos a dominar a arte da priorização em um ambiente seguro e acolhedor.

Como a simulação pode ajudar os enfermeiros a dominar habilidades definição de prioridades?

A aprendizagem baseada em simulação surgiu como um farol de inovação na educação em enfermagem, oferecendo um ambiente seguro e imersivo para os alunos desenvolverem e refinarem suas habilidades de humanização. Diferentemente das salas de aula tradicionais, a simulação oferece uma plataforma realista onde os alunos podem aplicar o conhecimento teórico em cenários clínicos simulados. Essa abordagem promove a confiança e habilidades cruciais de julgamento clínico para um atendimento eficaz ao paciente.

O simulador de paciente virtual Body Interact é vital para transformar o ensino de enfermagem. Ele coloca os alunos em ambientes clínicos realistas, onde se deparam com diversas situações de pacientes e uma variedade de cenários clínicos, com diferentes níveis de complexidade e especialidades. Dessa forma, o BI desafia os alunos a priorizar o atendimento de forma eficaz, enquanto navegam pelas complexidades da prestação de cuidados de saúde, desde a triagem de múltiplos pacientes em um pronto-socorro movimentado até o gerenciamento de cuidados pós-operatórios complexos.

Saiba mais: https://simulacao.civiam.com.br/produto/mesa-body-interact/

Fontes:

https://bodyinteract-com.translate.goog/blog/prioritization-in-nursing-education/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=wapp
https://gilead-enfermeiros.com.br/blog/atendimento-humanizado/

https://santoaugusto.rs.gov.br/12-de-maio-%F0%9F%92%8A-dia-do-enfermeiro-e-dia-internacional-da-enfermagem

https://www.redlandshospital.org/nursing-excellence/jean-watsons-theory-of-human-caring

Redação Civiam

Entrevistas, histórias reais e conteúdo sobre diversos aspectos ligados às Tecnologias Assistivas e à educação na saúde.

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